sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Perspectiva Histórica da Comunicação (Jean Cloutier)

Estudo do Fenómeno da Comunicação

Perspectiva Histórica da
Evolução da Comunicação/Educação (Jean Cloutier)

É importante compreendermos a História da Comunicação, para assim compreendermos a evolução das TIC ao longo de todo o processo de civilização; desde o “homem locus” ao “homem digital” e reflectirmos sobre o seu impacto no acto educativo nos dias de hoje, para que utilizemos as TIC de forma útil na nossa acção educativa.


As Novas Tecnologias surgiram para facilitar necessidades de ordem económica e do dia-a-dia do ser humano. O aparecimento da escrita, da imprensa, da rádio, da televisão, do computador surge porque o homem sentiu necessidade de realizar problemas do seu quotidiano, e não porque tinha uma necessidade cultural.

Entretanto, o Homem adaptou-as à concretização dos seus objectivos, de tal forma que actualmente é impensável passar sem elas.

O uso do computador e das redes informáticas globalizou-se e tornou-se imprescindível em alguns sectores da actividade humana (comercial, bancária e industrial). Actualmente não conseguimos conceber o ensino sem recorrermos ao uso das TIC e se a escola não preparar profissionais para o mercado de trabalho, deixa de ter sentido.


Segundo Jean Cloutier, a comunicação é cumulativa, ou seja, cada novo meio junta-se aos outros e os emergentes não servem para eliminar os já existentes. Ele propõe quatro momentos da História da Comunicação.


O primeiro Momento, “a comunicação interpessoal”, remete-nos para o início da história humana onde o homem se expressa unicamente através do gesto e da palavra. A este momento podemos fazer corresponder a estrutura educativa familiar. È um ensino cumulativo, que contrariamente aos animais irracionais evolui com a descobertas de novas técnicas, como por exemplo as representações icónicas.


Posteriormente, com o aparecimento da escrita surge o segundo momento, a “comunicação de elite”, onde aparece a escola como organização e sistema. A família deixa de ser o único local de aprendizagem, e passa a existir um local determinado, “a Escola”. No entanto assiste-se neste momento a uma separação de classes, uma vez que só algumas classes sociais podem dedicar-se à aprendizagem pela escrita.


Com o aparecimento dos mass media passa a existir a “comunicação de massa”, o terceiro momento da história da comunicação. A Escola deixa de ser a única fonte de transmissão do saber, que passa a ser feita pelos livros, jornais, rádio e televisão. À família e à escola junta-se então um novo estilo a “escola paralela”, uma vez que todos têm a possibilidade de aceder livremente ao conhecimento através dos media.


O quarto momento, que Jean Cloutier designou por “comunicação individual”, aparece porque o homem passa a ter acesso a todo o conhecimento e a poder exprimir-se através dos self-media. Aqui o papel de professor e aluno modifica-se; o professor deixa de ser o único transmissor da informação e o aluno passa a ser um auto-educando, capaz de construir o seu próprio conhecimento, através de uma aprendizagem autónoma.


Assim, é importante que entendamos a comunicação como um processo cumulativo, em que aos antigos conhecimentos que possuímos se juntam os novos. E não podemos esquecer que todos os contextos (desde o contexto familiar, à escola, á auto-educação), são importantes e se os conseguirmos interligar de certeza que será um bom contributo para a formação pessoal e profissional dos nossos alunos.

domingo, 25 de janeiro de 2009

A Epistemologia da Comunicação

Quando nos referimos à epistemologia da comunicação, temos que ter em atenção três conceitos que lhe estão inerentes.São eles a redundância, o ruído e a entropia.
Estes conceitos influenciam a comunicação humana na medida em que podem ser facilitadores ou não da comunicação.
"Ensinar é sempre comunicar” (Silva, 1998). A comunicação educativa está associada ao ambiente educativo onde o professor transmite o conhecimento e os alunos são receptores desse conhecimento. No entanto existem factores, como o ruído que influenciam a comunicação com os alunos, ruído esse que pode ser a nossa voz, "o falar baixinho", as conversas paralelas entre os alunos; barulhos externos à sala de aula, e desta forma, nós professores recorremos à redundância, repetindo diversas e de variadas formas, oralmente(superabundância de palavras) ou utilizando os gestos e a expressão corporal a informação, para a transmitir aos alunos, de forma a que eles retenham com maior facilidade, considerando sempre a influência que o ruído pode ter.Hoje em dia somos confrontados com as novas tecnologias e devemos por isso considerá-las como um instrumento facilitador da comunicação na sala de aula. Devemos por exemplo recorrer ao uso da imagem, som, vídeo, páginas web, para completar a informação oral ou escrita.No entanto, será que a utilização desses recursos é feita de forma consciente e eficiente?A entropia surge como a "desorganização do sistema".Este é um fenómeno oposto à redundância, que visa instalar a dúvida nos alunos promovendo assim a comunicação entre professor e aluno, onde o aluno deixa de ser um mero receptor da informação e passa a ter um papel activo no acto educativo.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Apresentação

Colegas de TIC,
Este é o meu blog...
Espero que o visitem muitas vezes e façam muitos comentários.
Podem começar desde já.
Desejo a todos uma "boa caminhada"